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Erros comuns na redação do Enem e como evitá-los

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Mesmo com preparação intensa, muitos candidatos ainda cometem falhas que comprometem sua nota na redação do Enem. Entre os equívocos mais frequentes estão copiar trechos da proposta e não explorar totalmente o tema proposto.Além disso, a ausência de uma revisão cuidadosa e a utilização de repertórios decorados também reduzem o desempenho. Saber identificar esses problemas permite abordá-los com mais eficácia na prova.

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Copiar trechos da proposta de redação

Muitos candidatos acreditam que incluir partes da proposta de redação é uma forma eficaz de contextualizar o texto. No entanto, a prática resulta em perda de autoria e crítica direta dos avaliadores. Quando o estudante copia trechos da coletânea ou da frase-tema, essas linhas não são contabilizadas no total mínimo exigido — o que pode prejudicar inclusive a correção formal da redação.Além da questão da originalidade, essa atitude pode soar como uma tentativa de ocultar a falta de repertório ou de interpretação. Em vez disso, o ideal é ler atentamente os textos de apoio, compreender as ideias principais e construir argumentos próprios.Uma alternativa eficaz é parafrasear utilizandos sinônimos, interligando essas informações à tese principal. Isso demonstra capacidade crítica e domínio do tema, dois aspectos valorizados pela banca avaliadora.

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Não usar todas as palavras-chave do tema

Outro erro prejudicial é abordar apenas parte do enunciado, descartando elementos fundamentais. Por exemplo, se o tema exigir a discussão de “desafios” e “valorização da herança africana”, omitir um desses núcleos pode ser interpretado como fuga ou tangenciamento temático.A ausência de um ou mais termos-chave inibe a total compreensão da proposta e impacta diretamente a nota. Para evitar esse problema, é recomendável sublinhar ou listar as palavras essenciais da frase-tema e garantir que todas apareçam (ou seus sinônimos) ao longo do texto.A correta interpretação e mobilização dessas expressões demonstram que o aluno não só entendeu a proposta, mas também soube desenvolvê-la com profundidade. Fazê-lo garante melhores resultados especialmente na Competência 2, que avalia o domínio do tema.

Deixar de revisar o texto com atenção

Erros ortográficos e de pontuação comprometem a clareza do texto e afetam severamente a nota da Competência 1. Deixar de revisar o que foi escrito é um descuido comum e perigoso, especialmente sob a pressão do tempo no Enem.Além de falhas técnicas, repetições de palavras e conectivos como “além disso”, “portanto” e “como” surgem com frequência, empobrecendo a coesão textual. Esse excesso polui o texto e quebra a fluidez da leitura.A revisão, portanto, deve ir além da correção ortográfica. Ela também deve avaliar se os parágrafos estão bem conectados, se há variedade de vocabulário e se a estrutura está equilibrada. Separar ao menos 10 minutos ao final da prova para esse processo pode representar pontos valiosos.

Usar repertório de bolso

No desespero por enriquecer a argumentação, muitos estudantes recorrem ao chamado “repertório de bolso” — uma citação memorizada que não guarda relação coerente com o tema abordado. Essa prática pode prejudicar mais do que ajudar, já que a Competência 2 valoriza referências genuinamente conectadas ao problema discutido.Quando as citações não se integram aos argumentos ou surgem de forma descontextualizada, o avaliador pode interpretá-las como mera repetição decorada, sem sentido dentro da estrutura do texto argumentativo.Idealmente, o repertório deve surgir de leituras prévias e conexões construídas ao longo do estudo. Filmes, notícias, discursos históricos e livros, quando bem explorados, fortalecem o texto e revelam pensamento crítico do autor.

Conclusão incompleta ou genérica

A proposta de intervenção, exigida na conclusão da redação do Enem, avalia um dos aspectos mais técnicos do texto: a capacidade de sugerir uma solução viável e completa para o problema exposto. Entretanto, muitos estudantes apresentam conclusões vagas, com ausência de elementos como agente, ação, modo, efeito e detalhamento.O ideal é responder a pelo menos cinco perguntas básicas:

  • O que será feito?
  • Quem deve fazer?
  • De que forma será feito?
  • Com qual objetivo?
  • Há como detalhar para evitar generalizações?

Ao estruturar a intervenção com clareza e propósito, o participante demonstra habilidade argumentativa e comprometimento com a solução do problema. Isso impacta diretamente na nota da Competência 5.Adotar uma proposta bem elaborada não só fortalece o encerramento, como reforça a impressão positiva deixada ao longo do texto.

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