Mascar chiclete durante a prova do Enem pode ser um aliado para alguns estudantes. A mastigação contínua contribui para ativar áreas do cérebro associadas ao foco e à atenção, além de ajudar a reduzir a ansiedade.Por outro lado, o hábito pode se tornar uma distração dependendo do perfil do estudante e de fatores sensoriais, como sons repetitivos ou sensibilidade oral, o que pode comprometer o rendimento.
O que você vai ler neste artigo:
Chiclete como estratégia de foco
Segundo especialistas, o ato de mascar chiclete ativa o fluxo sanguíneo cerebral e promove um estado de alerta tranquilo. A mastigação rítmica pode auxiliar no controle do estresse, funcionando como uma atividade motora repetitiva que acalma sem exigir esforço cognitivo. Dessa forma, o chiclete pode ser usado como uma estratégia para manter o foco por mais tempo em uma tarefa cansativa como a prova do Enem.Outro ponto relevante é o impacto positivo na memória operacional. Estudos científicos já indicaram que mascar chiclete durante tarefas de raciocínio pode melhorar o desempenho, ao menos em situações de curto prazo. Entretanto, o benefício não é universal: depende da adaptação individual e da familiaridade com o hábito em momentos de concentração.
Quando o efeito pode ser negativo
Apesar dos potenciais benefícios, mascar chiclete não é recomendado para todos. Em pessoas com sensibilidade oral, a constante mastigação pode gerar incômodo e até agitação. O som repetitivo também pode causar desconforto em ambientes silenciosos como as salas de prova, gerando mais distrações do que foco.Além disso, quem não está habituado a mascar chiclete ao estudar pode sentir um efeito reverso no dia da prova, já que mudanças súbitas na rotina ativam respostas de alerta no sistema nervoso, elevando a ansiedade. Por isso, é essencial testar o uso com antecedência, em simulações que reproduzam o ambiente do exame.
Teste a prática antes do exame
Não existem soluções únicas quando o assunto é concentração. Se o estudante pretende levar chiclete para o dia do Enem, o ideal é incluir a prática em sua rotina de estudos semanas antes da prova. Dessa forma, é possível identificar se a mastigação contribui para melhorar o foco ou se atrapalha.É importante lembrar que, até mesmo durante as provas, a atenção pode ser recarregada com estratégias mais simples, como pausas breves para respiração consciente, alongamento do pescoço e ombros, e relaxamento da mandíbula.
Dicas complementares para manter o foco
Além do chiclete, existem outros comportamentos comprovadamente eficazes para manter o foco durante o Enem:
- Dormir bem na véspera da prova, garantindo pelo menos 7 a 8 horas de sono;
- Manter a hidratação adequada, levando água para o local do exame;
- Fazer pequenas pausas sensoriais ao longo da prova, como respirar fundo ou movimentar o corpo;
- Planejar o tempo de prova, começando pelas matérias em que tem mais familiaridade;
- Evitar alimentos pesados, optando por lanches leves como castanhas, frutas secas ou barrinha de cereais.
Outro ponto essencial é não experimentar nada novo no dia da prova, como suplementos alimentares ou bebidas energéticas, que podem causar reações inesperadas.
Conclusão
Mascar chiclete pode ajudar a aumentar a concentração e reduzir a ansiedade, desde que já faça parte da rotina do estudante. A prática deve ser testada com antecedência para evitar surpresas. Como qualquer outra estratégia de autocontrole, seu sucesso depende da preparação consciente antes do grande dia.
Leia também:
- 10 temas do Enem essenciais para estudar nas férias
- 3 motivos para continuar no 2º dia do Enem
- 5 dicas para escolher um cursinho com foco no Enem
- 5 livros de Daniela Arbex que já apareceram no Enem
- 6 dicas essenciais para a redação do Enem em cima da hora
- Alunos do 3º ano têm pré-inscrição automática no Enem 2025
- Análise do primeiro dia do Enem 2025
- Anos com mais e menos redações nota mil no Enem
