Início » Como não ferir os direitos humanos na redação do Enem

Como não ferir os direitos humanos na redação do Enem

Atualizado em
Como-nao-ferir-os-direitos-humanos-na-redacao-do-enem.

Ao se preparar para o Enem, muitos estudantes dedicam tempo e esforço significativos para dominar diferentes habilidades e conhecimentos necessários para alcançar uma boa nota. A redação, uma seção crucial do exame, frequentemente se destaca pela sua capacidade de influenciar a pontuação final. Assim, entender como não ferir os direitos humanos na redação do Enem é essencial não apenas para evitar penalizações, mas também para se destacar na construção de um texto coeso, coerente e articulado.

Compreendendo os direitos humanos

Os direitos humanos são direitos fundamentais e inalienáveis que pertencem a todos os indivíduos simplesmente por serem humanos. Eles são reconhecidos internacionalmente e defendem a dignidade, igualdade e respeito por cada pessoa, independentemente de sua raça, gênero, religião, orientação sexual, entre outros fatores. Na redação do Enem, respeitar esses direitos significa promover valores como cidadania, liberdade, solidariedade e diversidade cultural ao propor soluções para o tema abordado.

Estruturando a redação

Antes de iniciar a escrita, é crucial planejar a estrutura da redação. O formato dissertativo-argumentativo exige uma introdução clara, desenvolvimento com argumentos bem fundamentados e uma conclusão que apresente uma proposta de intervenção. Cada uma dessas etapas deve ser abordada com cuidado para garantir que o texto se mantenha dentro das normas dos direitos humanos.

Introdução

A introdução deve apresentar claramente o tema proposto e preparar o leitor para os argumentos que serão desenvolvidos. Evite declarações extremistas ou generalizações que possam soar preconceituosas ou discriminatórias.

Desenvolvimento

No desenvolvimento, argumente de forma lógica e coerente. Use dados e exemplos concretos para embasar suas ideias, sempre considerando a diversidade e os direitos dos indivíduos. Ao criticar um problema social, sugerir punições ou propor soluções, certifique-se de que suas sugestões não incitem ódio, preconceito ou violência e respeitem a dignidade humana.

Proposta de intervenção

A competência 5 da redação do Enem avalia a capacidade do candidato de elaborar uma proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Portanto, ao sugerir uma solução para o problema apresentado, é essencial garantir que:

  • Respeite a identidade de cada pessoa: Reconheça e valorize as diferenças e similaridades entre os indivíduos, promovendo igualdade e inclusão.

  • Considere que cada um tem sua raça, sexo e cultura: Sugira intervenções que não discriminem ou prejudiquem grupos específicos.

  • Tenha tolerância com as diferenças: Promova a convivência pacífica e construtiva entre diferentes grupos sociais, culturais e religiosos.

  • Entenda que cada pessoa tem seus direitos e deveres: A intervenção deve incluir medidas que garantam os direitos essenciais de todos.

Segue um exemplo simples de como estruturar uma proposta de intervenção:

  • Agente: Quem executará a ação (por exemplo, governo, ONGs, escolas).
  • Ação: O que será feito (por exemplo, campanhas educativas, medidas preventivas).
  • Meio: Como a ação será executada (por exemplo, através de aulas, workshops).
  • Efeito: O impacto esperado da ação (por exemplo, aumento da conscientização, redução de preconceitos).
  • Detalhamento: Detalhe os passos para a execução da intervenção, garantindo clareza e praticidade.

Exemplos do que evitar

Para não ferir os direitos humanos, revise seu texto e esteja atento para não incluir qualquer sugestão que incite violência ou ódio, como as frases a seguir:

  • “Ser massacrado na cadeia”
  • “Fazer sofrer da mesma forma que a pessoa que cometeu o crime”
  • “As mulheres fazerem justiça com as próprias mãos”
  • “Acabar com esses bandidos”
  • “Acabar com a liberdade de expressão”
  • “O caminho certo que se tem a tomar é acabar com todas as religiões”
  • “O governo deveria punir e banir essas outras ‘crenças’, que não sejam referentes à Bíblia.”

Dessa forma, respeitar os direitos humanos na redação do Enem é mais do que uma exigência é uma oportunidade para os estudantes demonstrarem empatia, consciência social e capacidade de propor soluções justas e inclusivas para os problemas da sociedade. Além de tudo que foi abordado nesse texto é importante se aprofundar no nosso guia completo de como fazer a redação do Enem para que você possa arrasar ainda mais na prova.

Leia também:

Publicações Relacionadas

Ao continuar a usar nosso site, você concorda com a coleta, uso e divulgação de suas informações pessoais de acordo com nossa Política de Privacidade. Aceito