CNU 2025: prova discursiva agendada para dia 7 de dezembro

A segunda etapa do Concurso Nacional Unificado (CNU 2025) será aplicada neste domingo, 7 de dezembro. A prova discursiva reunirá os 42.499 candidatos aprovados na primeira fase do certame.

O exame representa mais um passo decisivo rumo à conquista de uma das 3.652 vagas disponibilizadas, com oportunidades para níveis médio e superior em 32 órgãos federais.

Aplicação da prova discursiva

A prova discursiva do CNU 2025 será aplicada em dois diferentes horários, conforme o nível exigido para o cargo. Para os candidatos a vagas de nível superior, a avaliação ocorrerá das 13h às 16h, enquanto os concorrentes a funções de nível intermediário (médio)realizarão o exame das 13h às 15h.

O fechamento dos portões está marcado para as 12h30 (horário de Brasília), o que exige atenção e planejamento prévio dos participantes, principalmente em cidades com histórico de trânsito intenso.

A avaliação terá como base conteúdos específicos dos blocos temáticos escolhidos por cada candidato na inscrição, conforme a ordem de preferência de cargos definida por eles.

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Estrutura e critérios da avaliação

A prova discursiva terá peso determinante na classificação final dos candidatos e avaliará não apenas o domínio do conteúdo, mas também a capacidade de argumentação, organização das ideias e uso adequado da norma culta da língua portuguesa.

A estrutura da redação ou questões discursivas varia de acordo com a carreira e o bloco temático do cargo. Em geral, os candidatos podem esperar:

  • Redação dissertativa sobre tema específico;
  • Estudo de caso com base na área de conhecimento;
  • Enunciados exigindo análise crítica ou proposta de solução;
  • Correção com critérios objetivos definidos em edital.

Datas importantes após a prova

Após a aplicação da prova discursiva, os próximos passos também já têm previsão definida. A divulgação das notas preliminaresestá programada para o dia 23 de janeiro de 2026. O resultado final da segunda fase será divulgado em 30 de janeiro de 2026, quando os candidatos poderão verificar sua classificação por cargo e bloco temático.

Também está previsto o chamamento para posse dos aprovados entre março e abril de 2026, após a sanção da Lei Orçamentária Anual (LOA)para o exercício seguinte.

Panorama do concurso

A segunda edição do CNU atraiu 761.528 inscritos, mas 42,8% não compareceram à prova objetiva— cerca de 324.971 candidatos ausentes. Com isso, apenas os 42.499 candidatos habilitados na 1ª faseseguem na disputa pelas vagas ofertadas.

Confira informações consolidadas do CNU 2025:

Dados Gerais

Informações

Número de vagas

3.652

Cargos de nível superior

1.972

Cargos de nível médio

508

Cadastro reserva (curto prazo)

1.172

Total de inscritos

761.528

Ausência na prova objetiva

324.971 (42,8%)

Aplicação da prova discursiva

7 de dezembro de 2025

Próxima etapa: nota preliminar

23 de janeiro de 2026

Classificação final esperada

30 de janeiro de 2026

Distribuição e concorrência das vagas

O concurso oferece oportunidades para 32 diferentes órgãos federais, com distribuição regional das vagas conforme necessidade dos órgãos:

  • Norte: 145 vagas
  • Nordeste: 173 vagas
  • Sudeste: 820 vagas
  • Sul: 58 vagas
  • Centro-Oeste: 1.012 vagas
  • Demais vagas: 1.444 com lotação flexível

Entre os órgãos com maior oferta estão o INSS, que participa com 300 vagas para o cargo de Analista do Seguro Social, além de institutos de pesquisa, ministérios e autarquias.

Blocos temáticos e escolha de cargos

Para facilitar e centralizar o processo seletivo, o CNU 2025 foi organizado em nove blocos temáticos, agrupando cargos com atribuições similares. Na inscrição, os candidatos selecionaram um bloco principal e puderam indicar preferência por funções dentro dele.

Essa estrutura permite que um mesmo candidato concorra simultaneamente a diversos cargos, de forma integrada e otimizada, reduzindo custos de deslocamento e tempo.

Todos os blocos e cargos estão disponíveis nos anexos retificados do edital, distribuídos entre os seguintes documentos:

A expectativa é que o modelo unificado continue agregando eficiência e transparência às seleções federais nos próximos anos. Para os candidatos convocados à discursiva, o foco total agora está na reta final que pode garantir a tão sonhada nomeação até o primeiro semestre de 2026.

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