“Acho que vi um gatinho!” – a famosa frase do personagem Piu-Piu nos desenhos animados revela todo o seu pavor ao avistar um único gato nas redondezas. Agora, imagine a reação do passarinho diante de vários felinos reunidos!
Na língua portuguesa, existe uma palavra específica para designar esse agrupamento: um coletivo destinado exclusivamente a identificar a presença de diversos gatos em um mesmo local. Vamos explorar esse termo e entender melhor seu uso, curiosidades e exemplos.
O que você vai ler neste artigo:
O que é um coletivo na língua portuguesa?
O coletivo é um substantivo que, no singular, refere-se a um conjunto de seres ou objetos da mesma categoria. Em outras palavras, ao invés de dizer “vários gatos”, podemos usar um único termo que represente esse grupo, tornando o discurso mais elegante e direto.
Exemplos comuns de substantivos coletivos:
- Cardume – conjunto de peixes
- Alcateia – grupo de lobos
- Matilha – grupo de cães
- Elenco – grupo de atores
- Enxame – conjunto de insetos
No caso dos gatos, esse conceito também se aplica, e há uma denominação própria para um grupo desses felinos.
Qual é o coletivo de gatos?
O coletivo específico para gatos na língua portuguesa é gateria.
Trata-se de um termo pouco utilizado no cotidiano e, por isso, é pouco conhecido até mesmo por falantes nativos. A palavra “gateria” é reconhecida por dicionários tradicionais e segue o modelo de formação comum entre coletivos, com o sufixo “-eria”, que também aparece em palavras como “porcaria” (coletivo de porcos) e “galinharia” (coletivo de galinhas, embora esse último seja raro).
Outras formas associadas
Apesar de “gateria” ser o coletivo oficial, algumas pessoas podem recorrer a palavras mais genéricas, como:
- Grupo de gatos
- Bando de gatos
- Alcateia (errado para gatos, mas usado informalmente)
Contudo, linguisticamente, essas expressões são menos precisas. É mais adequado, do ponto de vista gramatical, empregar “gateria”.
Curiosidades sobre o coletivo de gatos
A raridade do uso da palavra “gateria” se explica, em parte, por sua sonoridade considerada estranha ou incomum. Em textos literários e criações artísticas, outras formas estilizadas costumam surgir, mas do ponto de vista normativo da língua, “gateria” é a forma correta e aceita.
Além disso, vale notar que o uso correto dos nomes coletivos pode enriquecer redações de vestibulares, aumentando o vocabulário apresentado e transmitindo domínio da norma culta da língua portuguesa, ponto importante para estudantes que buscam altas pontuações.
Exemplos de uso em frases:
- Ao abrir a porta, deparou-se com uma verdadeira gateria nos fundos da casa.
- A gateria se escondeu rapidamente ao ouvir passos.
- Foi necessário chamar um abrigo para cuidar da gateria que rondava o prédio abandonado.
O papel dos coletivos no vocabulário formal
Para os candidatos ao ENEM e vestibulares, conhecer os substantivos coletivos vai além da memorização, trata-se de compreender nuances do vocabulário. Questões de interpretação, análise sintática e reescrita textual frequentemente exploram os coletivos, tanto direta quanto indiretamente.
Ao estudar coletivos como “gateria”, o estudante amplia sua capacidade de expressão, algo valorizado particularmente na redação. A utilização adequada dessas palavras demonstra riqueza vocabular, domínio da linguagem e atenção aos detalhes.
Em meio a diversas expressões cotidianas para se referir a um grupo de gatos, a forma correta e específica na língua portuguesa é gateria. Embora pouco frequente na fala comum, esse substantivo coletivo é reconhecido pela norma-padrão e acrescenta riqueza ao vocabulário do falante. portanto, aprender e aplicar tais termos, especialmente em contextos formais como provas dissertativas e exames, é um diferencial significativo na trajetória de quem almeja ingressar nas melhores universidades do país.
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