Gramática no Enem: dicas cruciais para se destacar

Dominar a Gramática para se destacar no Enem pode ser um desafio significativo, mas é fundamental para quem busca uma boa pontuação na prova de Linguagens e Códigos. A relevância de compreender e aplicar as regras gramaticais, ao invés de simplesmente decorá-las, não pode ser subestimada. Neste artigo, vamos explorar estratégias essenciais e dicas cruciais que vão ajudá-lo a contornar as armadilhas mais comuns e a se destacar na avaliação.

Evolução da gramática no Enem

Uma das mudanças mais notáveis na abordagem da Gramática no Enem é a contextualização das questões. Anteriormente, os exames demandavam um conhecimento puramente mecânico das regras gramaticais. No entanto, com o passar dos anos, o Enem passou a integrar a Gramática em contextos textuais diversos, exigindo do candidato não apenas a memorização das normas, mas também a capacidade de aplicá-las de modo eficaz. Isso reflete uma evolução pedagógica significativa, alinhando o exame às práticas de uso real da língua.

Dicas práticas para estudar

1. Compreender o contexto das figuras de Llinguagem

Figuras de linguagem são frequentemente cobradas no Enem, não de forma isolada, mas dentro de textos que exigem interpretação e compreensão aprofundada. Metáforas, metonímias, hipérboles e outras figuras são usadas para enriquecer o texto e criar efeitos de sentido. Um exemplo claro disso é o uso da metáfora na frase: “Muito peixe foi embrulhado pelas folhas de jornal”, que denota a passagem do tempo.

2. Atenção aos pronomes e sua colocação

O domínio dos pronomes e suas classificações, bem como sua correta colocação na sentença, é crucial. Questões sobre pronomes pessoais, possessivos, demonstrativos, entre outros, são frequentes. A colocação pronominal, que envolve regras como a próclise, ênclise e a mesóclise, pode ser determinante para criar um sentido correto e coeso na redação e nas questões interpretativas.

3. Vocativo e Aposto: funções e aplicações

Identificar e usar corretamente o vocativo e o aposto é outra competência valorizada no Enem. O vocativo é utilizado para chamar a atenção de alguém, enquanto o aposto serve para esclarecer, explicar ou comentar um termo da oração. Ambos são aspectos que realçam a clareza e a eficácia comunicativa.

4. Conjunções: pontes de significado

As conjunções articulam ideias dentro de um texto, estabelecendo relações de causa, comparação, adversidade, entre outras. Entender o papel de cada tipo de conjunção e a forma como ela impacta no sentido do texto é essencial para resolver questões que exigem lógica e coerência textual. A conjunção adversativa “mas”, por exemplo, pode introduzir uma quebra de expectativa, criando um efeito humorístico ou argumentativo, como evidenciado em diversas questões do Enem.

Questão prática no Enem

Exemplo: Metáfora e Semântica

Questão 111, Enem 2013:

Fragmentos do diário:
Na construção de textos literários, os autores recorrem com frequência a expressões metafóricas. Ao empregar o enunciado metafórico “Muito peixe foi embrulhado pelas folhas de jornal”, pretendeu-se estabelecer, entre os dois fragmentos do texto em questão, uma relação semântica de:
a) Causalidade.
b) Temporalidade.
c) Condicionalidade.
d) Adversidade.
e) Finalidade.

A expressão metafórica “Muito peixe foi embrulhado pelas folhas de jornal” refere-se à passagem do tempo. Assim, a alternativa correta é “b”.

Com o conhecimento das regras gramaticais e sua aplicação contextual, você estará mais preparado para enfrentar a prova de Linguagens e Códigos no Enem. Dedicar-se ao estudo das figuras de linguagem, pronomes, vocativos, aposto, conjunções e às questões semânticas certamente fará toda a diferença. Lembre-se, mais do que decorar, é crucial compreender e aplicar adequadamente esses conceitos em diferentes contextos. Leia também sobre as dicas de Literatura para o Enem e complemente seus estudos para arrasar na prova.

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