A confiança foi um dos principais combustíveis de Bruno Henrique Alves Santos ao longo de sua trajetória até a aprovação no curso de Estatística da USP. Inspirado por um professor do Ensino Médio, ele adotou a crença de que pensar positivamente já era parte do caminho para o sucesso.
Sem recorrer a “atalhos”, Bruno desenvolveu um plano de estudos baseado em autoconhecimento, constância e introspecção. Escrever um diário, hábito incomum entre vestibulandos, tornou-se uma ferramenta importante na sua preparação.
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A importância da crença no próprio potencial
Ao relembrar uma frase dita por seu professor — “Quem acha que vai passar, passa. E quem acha que não vai passar, não passa.” —, Bruno reforça como a atitude mental foi decisiva. Internalizar essa máxima durante os estudos o ajudou a se manter focado mesmo diante das dificuldades que surgiram ao longo do ano.
Essa visão se mostrou ainda mais valiosa na hora da prova. Com um preparo sólido nas disciplinas escolares e um olhar confiante para si mesmo, ele conseguiu equilibrar o conhecimento teórico com o emocional. Ao receber a nota mil na redação do Enem 2023, Bruno chegou a duvidar do resultado. “Achei que fosse um erro, porque eu era a pessoa mais improvável para isso”, comentou entre risadas.
Estratégias pessoais de preparação
Mais do que repetir métodos populares da internet, Bruno seguiu um caminho próprio. Em vez de absorver dezenas de modelos prontos de redação, preferiu lapidar sua escrita com base nas aulas do colégio e na prática individual — inclusive por meio do diário, onde exercitava a reflexão crítica e a organização de ideias.
Escrever regularmente sobre suas emoções, pensamentos e conquistas ajudou-o a desenvolver clareza nos argumentos e segurança na expressão escrita, qualidades essenciais para a redação dissertativa-argumentativa exigida no Enem.
Outros hábitos cultivados por ele também fizeram diferença:
- Rotina de estudos equilibrada, respeitando seus limites físicos e emocionais.
- Pouca exposição da conquista, priorizando o foco interno em vez de validação social.
- Valorização das aulas e dos professores, sem depender exclusivamente de conteúdos externos.
A conquista e o silêncio
Logo após alcançar a nota máxima, Bruno optou por não divulgar amplamente o feito, nem mesmo entre colegas. O motivo era simples: evitar que a conquista virasse espetáculo. Compartilhou apenas com seus familiares e um professor. “Não queria que ficasse maior do que eu”, relatou.
Esse pensamento reflete a humildade com que ele encara o próprio sucesso. No entanto, com o tempo, sentiu a necessidade de dividir sua trajetória e inspirar outros estudantes que, assim como ele, podem se sentir à margem dos “candidatos ideais” para a redação.
O conselho para futuros candidatos
A maior lição que Bruno compartilha vem menos do domínio gramatical e mais da compreensão emocional do processo. Ele destaca que é normal se sentir inseguro, mas que é preciso persistir sem se cobrar a perfeição no início.
“Você não é uma máquina”, afirma. Seu conselho está longe de fórmulas mágicas: continue acreditando, mesmo quando os resultados demorarem. Segundo ele, "vai acontecer do jeito e da maneira que deve acontecer".
Para quem quer seguir o exemplo, além da fé em si mesmo, começa pelo comprometimento diário — e, se possível, por uma boa conversa consigo próprio no papel.
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