Ministério solicita à Enap novo curso de formação CNU 2024

O Concurso Nacional Unificado (CNU) 2024 segue avançando com novas ações previstas pelo Ministério da Gestão e Inovação (MGI). Nesta semana, o órgão oficializou a solicitação de organização do 2º Curso de Formação (CF), voltado a cargos estratégicos.

A medida visa preencher vagas remanescentes e futuras que não foram ocupadas no primeiro processo formativo. A iniciativa também atende à necessidade de reforçar quadros técnicos em áreas prioritárias da Administração Pública.

Objetivo do 2º Curso de Formação

A solicitação formal foi enviada à Escola Nacional de Administração Pública (Enap) através de um ofício assinado pela secretária-executiva do MGI, Cristina Kiomi Mori. O pedido tem como foco a realização de um segundo ciclo de capacitação para candidatos aprovados no CNU 2024, com previsão de homologação até o final de maio de 2026.

Segundo o ofício, o novo treinamento atenderá duas frentes:

  • Vagas não preenchidas porque os selecionados não se matricularam no 1º Curso de Formação;
  • Cargos que poderão ser criados por meio de provimento adicional ou excepcional, conforme processos ainda em tramitação.

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Carreiras envolvidas

O 2º Curso de Formação abrangerá áreas extremamente relevantes para o funcionamento do Estado, com a seguinte distribuição de vagas informada até o momento:

  • Analista em Tecnologia da Informação do MGI: 417 vagas;
  • Analista Técnico em Políticas Sociais do MGI: 280 vagas;
  • Analista de Infraestrutura do MGI: 73 vagas;
  • Analista de Planejamento e Orçamento do MPO: 107 vagas.

Essas carreiras integram um conjunto de funções públicas voltadas à formulação, suporte técnico e avaliação de políticas públicas — o que explica a urgência do MGI em garantir a admissão qualificada destes profissionais.

Planejamento e prazos

A organização do 2º CF deverá ocorrer em calendário distinto, com planejamento e execução conduzidos pela Enap assim que confirmada a viabilidade orçamentária e institucional. A previsão é que a seleção de participantes, a estrutura do conteúdo programático e o cronograma de atividades estejam prontos para permitir a homologação até maio de 2026.

Esse marco temporal leva em conta o calendário eleitoral, garantindo assim que as nomeações possam ser realizadas dentro da legalidade e em tempo hábil para ocupação das funções ainda nesta gestão. A antecipação do curso também serve para suprir lacunas deixadas por desistências na primeira rodada.

Etapas previstas no CNU 2025

Com a continuidade do certame já em curso, o CNU 2025 segue com cronograma definido para as próximas etapas. A convocação para as provas discursivas e procedimentos de confirmação de cotas e PcD ocorre em 12 de novembro. Já o envio de títulos será realizado entre 13 e 19 de novembro.

As principais datas do cronograma incluem:

  • 📅 Prova discursiva: 7 de dezembro de 2025;
  • 📅 Confirmação de cotas e PcD: de 8 a 17 de dezembro;
  • 📅 Resultado preliminar da avaliação de títulos: 2 de janeiro de 2026;
  • 📅 Primeira lista de classificação geral: 30 de janeiro de 2026.

Essas etapas antecedem o início do primeiro curso de formação, previsto para o primeiro semestre de 2026. Já a segunda rodada formativa dependerá da finalização desse cronograma e da homologação parcial ou total dos resultados.

Expectativas para o ingresso de novos servidores

A criação de um segundo curso de formação demonstra a flexibilidade do governo em garantir a ocupação de vagas mesmo diante de desistências ou outras contingências. Essa iniciativa tem o objetivo claro de otimizar a força de trabalho do serviço público, especialmente em setores considerados críticos.

A expectativa do Ministério da Gestão é que, com a adoção dessa medida, seja possível recompor estruturas em áreas estratégicas, criando um fluxo contínuo de ingresso e qualificação de profissionais. O modelo também garante que os candidatos suplentes tenham novas oportunidades de avanço em suas carreiras públicas.

O reforço dos quadros técnicos representa um passo importante para a modernização da gestão pública. Além de garantir eficiência, a medida responde à crescente demanda social por serviços estatais de maior qualidade.

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