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Os livros com mais chances de cair na Fuvest 2025

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Com a aproximação da primeira fase da Fuvest 2025, muitos candidatos estão mergulhados em revisões finais, e a busca por entender quais livros literários obrigatórios têm mais chances de aparecer nas questões já começou. A lista de leituras obrigatórias deste ano já foi divulgada, e agora é o momento de focar nas obras que, de acordo com especialistas, possuem maiores probabilidades de serem cobradas. Baseando-se em análises das últimas provas e no rodízio usual de obras, alguns títulos se destacam e podem receber atenção especial dos estudantes.

Embora a Fuvest nunca divulgue previamente quais livros serão cobrados, a recorrência de algumas obras nas questões e a inclusão de novos títulos na lista oferecem pistas. Para auxiliar nesse cenário, professores de Literatura apontam algumas tendências envolvendo os títulos incluídos e aqueles que já estão na lista há algum tempo, mas têm grandes chances de aparecer novamente.

Quais obras têm mais chances?

Entre os nove livros obrigatórios da Fuvest 2025, alguns já são considerados fortes candidatos a aparecerecem na prova. De acordo com análises de especialistas em vestibulares, três deles têm um destaque especial:

  • “Os ratos”, de Dyonélio Machado, é uma das grandes apostas da vez. Considerada uma novidade na lista deste ano e removida em futuras edições, a obra traz a análise psicológica e social da vida urbana sob o ponto de vista de um funcionário público. Sua complexidade e a temática narrativa podem render questões interpretativas valiosas.
  • “Água Funda”, de Ruth Guimarães. Obra que também estreou na lista deste ano, “Água Funda” é a primeira publicação de uma autora negra após o fim da escravidão no Brasil. Em suas páginas, pode-se observar a vida do Brasil interiorano, repleta de detalhes sobre folclores e saberes populares.
  • “A Ilustre Casa de Ramires”, de Eça de Queirós. Um dos veteranos que retornou à lista de obrigatoriedades, este romance de Eça ressalta temas como a decadência social e a nostalgia, o que proporciona vasto material para questões de análise contextual.

Essas três obras, por serem introduzidas recentemente na lista da Fuvest, são as favoritas para aparecer neste ano. De acordo com especialistas, é comum que a banca opta por cobrar títulos novos em razão de serem retirados posteriormente e ainda não terem sido exploradas em anos anteriores.

Veteranos de volta ao jogo

Nem só de obras novas vive o candidato. Alguns títulos já clássicos também estão entre os mais cotados para se repetir na prova da Fuvest 2025.

  • “Romanceiro da Inconfidência”, de Cecília Meireles. Embora tenha sido cobrada em fases passadas, o livro não aparece na primeira fase desde 2021. Por abordar a temática da Inconfidência Mineira, uma página vital da história brasileira, o retorno deste clássico literário é uma possibilidade concreta.
  • “Quincas Borba”, de Machado de Assis, sempre é uma constante nas previsões por tratar-se de um livro que explora a complexidade da natureza humana e das relações sociais. Mesmo tendo figurado na prova de 2024, as múltiplas camadas de leitura tornam a obra inesgotável em termos de possíveis perguntas.

Como se preparar com base nas previsões?

Ainda que seja recomendável ler toda a lista de livros obrigatórios, focar nas obras com maior probabilidade de aparecer pode ser uma boa estratégia para quem não conseguiu concluir as leituras a tempo. Especialistas sugerem que os estudantes se debrucem sobre resumos detalhados, análises de crítica literária e resolvam questões de provas anteriores, baseadas nessas obras. Além disso, compreender temas centrais e estilo narrativo dos autores pode ajudar o candidato a responder perguntas interpretativas e comparativas durante a prova.

Lembre-se de que a Fuvest normalmente inclui questões que contabilizam não apenas a leitura isolada das obras, mas também a análise das relações entre passado e presente, temas históricos e questões filosóficas e sociais. Portanto, o ideal não é somente entender a história literal dos romances, mas também suas camadas mais profundas, como as entrelinhas e subtextos.

Assim, focar nas obras e autores favoritos deste ano, sem deixar de lado a qualidade da preparação, pode ser o diferencial que permitirá ao candidato conquistar importantes pontos na prova da primeira fase.

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