Com a segunda etapa se aproximando no Concurso Nacional Unificado (CNU) 2025, os mais de 59 mil candidatos do bloco 6 têm atenção redobrada com a prova discursiva. A fase, marcada para as próximas semanas, será decisiva para conquistar uma das 285 vagas disponíveis.
Os concorrentes que avançaram da primeira fase agora enfrentam um novo desafio, que exige domínio técnico e atenção à escrita. Os cargos deste bloco contam com salários atrativos, que podem chegar a R$ 16,4 mil mensais.
O que você vai ler neste artigo:
Estrutura da prova discursiva do bloco 6
De acordo com o edital do CNU 2025, a prova discursiva do bloco temático 6 será composta por duas questões. Cada uma valerá até 22,5 pontos, podendo totalizar 45 pontos. O exame será aplicado para os candidatos de nível superior e contará com critérios específicos de correção.
A banca utilizará dois parâmetros principais na avaliação:
- Conhecimentos específicos: representarão 50% da nota de cada questão;
- Domínio da Língua Portuguesa: também comporão 50% da nota de cada resposta.
As respostas devem ser desenvolvidas em, no máximo, 30 linhas por questão. O candidato deverá demonstrar não apenas conhecimento técnico, mas também clareza, coesão textual e correção gramatical.
Conteúdo cobrado e critérios de correção
As questões terão como base os conteúdos descritos nos Anexos I a IX do edital do CNU 2025. Esses anexos apresentam os programas de provas e conhecimentos exigidos conforme o órgão participante e área de atuação das vagas.
O candidato deve estar atento à estrutura da resposta, que será analisada a partir de diversos aspectos, entre eles:
- Domínio conceitual e argumentativo;
- Capacidade de interpretar corretamente a demanda da questão;
- Clareza na exposição de ideias;
- Fundamentação teórica adequada e contextualizada;
- Coerência e coesão textual.
A organização formal do texto e a ortografia terão peso direto — mesmo erros menores podem afetar a nota final significativamente, em especial considerando o equilíbrio entre conteúdo e forma.
Importância estratégica da prova discursiva
Se na primeira fase os candidatos foram avaliados por conhecimentos objetivos gerais e específicos, agora o foco recai na construção de respostas escritas bem fundamentadas e articuladas. A discursiva tem o potencial de modificar classificações e consolidar a aprovação.
Vale destacar que o desempenho nesta etapa é especialmente impactante em casos de empate, pois a resolução prevê o uso da nota na prova discursiva como critério de desempate.
Além disso, como o bloco 6 contempla cargos da Administração Pública com funções técnicas e analíticas, espera-se que o candidato demonstre capacidade crítica e domínio conceitual nos temas propostos.
Considerações finais sobre a discursiva
Com o alto nível de concorrência e ofertas limitadas — são 285 oportunidades — dominar a estrutura da prova discursiva é uma etapa essencial para garantir a aprovação. Candidatos devem praticar a elaboração de textos argumentativos e consultar os conteúdos específicos definidos no edital.
Oportunamente, manter-se alinhado com os temas relevantes à área de atuação e treinar o tempo de produção textual são estratégias que podem fazer a diferença. Neste momento decisivo, a precisão nos argumentos e o cuidado com a forma escrita são os principais aliados.
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