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Cartilhas dos corretores do Enem: como estudar redação

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Você já conhece as regras da redação do Enem, mas já tentou enxergá-las pelo ponto de vista de quem corrige? Essa mudança de perspectiva pode fazer toda a diferença na sua preparação.

As cartilhas dos corretores, divulgadas pelo Inep, são materiais que detalham os critérios de avaliação e apresentam exemplos de redações nota 1000.

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O que são as cartilhas dos corretores?

As cartilhas são documentos oficiais que explicam como os avaliadores analisam cada uma das cinco competências exigidas na prova. Elas foram publicadas originalmente em 2019 e seguem sendo uma referência essencial até hoje, inclusive com atualização em 2024. Ao estudá-las, é possível compreender os critérios, erros comuns e estratégias que levam ao texto perfeito.

Elas não são exatamente “manuais secretos”, mas muita gente ainda desconhece seu potencial estratégico. Ler esse conteúdo equivale a entender onde exatamente o corretor vai “pesar a mão” na nota e onde há espaço para destacar seu desempenho.

As cinco competências abordadas nas cartilhas

Cada competência representa uma área fundamental da redação. Elas somam até 200 pontos cada, totalizando os 1000 pontos possíveis. Veja a seguir o detalhamento:

Competência 1 – Domínio da norma padrão da língua

Essa competência avalia se o estudante domina a modalidade escrita formal do português. Erros de ortografia, acentuação, concordância verbal e nominal ou uso inadequado de tempos verbais colocam em risco sua nota. Além disso, a construção das frases precisa obedecer à lógica sintática e apresentar coesão interna.

Leia a cartilha completa da competência 1 aqui: Competência 1

Competência 2 – Compreensão da proposta e desenvolvimento do tema

É aqui que se reafirma a importância de fugir do famoso “fugiu do tema”. A redação deve ser escrita em formato dissertativo-argumentativo e responder com precisão ao que foi proposto. Sua tese precisa ser clara, seus argumentos, bem desenvolvidos, e a conclusão, coerente com o que foi apresentado.

Confira os critérios na íntegra: Competência 2

Competência 3 – Seleção de argumentos e organização lógica do texto

A terceira competência mede sua capacidade de selecionar e organizar bem as informações e argumentos no texto. Não basta citar dados, é preciso relacioná-los e interpretá-los em função da ideia central. Cada parágrafo deve contribuir diretamente com a defesa da tese.

Estude com o conteúdo oficial: Competência 3

Competência 4 – Mecanismos linguísticos para coesão textual

Um texto bem articulado é aquele que flui naturalmente entre as partes. Dominar os mecanismos de coesão linguística, como conjunções, pronomes e advérbios, resulta num texto mais claro, leve e objetivo. O uso correto desses elementos cria relação entre as ideias e evita repetições desnecessárias.

Leia mais sobre coesão e coesividade: Competência 4

Competência 5 – Proposta de intervenção

Por fim, a proposta de intervenção precisa ser desenvolvida de forma clara, concreta e dentro dos limites dos direitos humanos. A recomendação dos próprios corretores é que a proposta contenha cinco elementos essenciais:

  • Agente: quem executa a ação;
  • Ação:o que será feito;
  • Modo:como será feito;
  • Finalidade:o objetivo da proposta;
  • Detalhamento:um dado extra que torne realista a ação.

A cartilha explicativa está disponível aqui: Competência 5

Por que estudar pelas cartilhas?

Estudar diretamente pelas cartilhas dos corretores é entender a lógica da banca. Você ganha clareza sobre o que é valorizado em uma redação, aprende a identificar falhas técnicas, além de visualizar com clareza a estrutura ideal de cada parágrafo.

Além disso, o Inep também mantém atualizada a versão 2024 da cartilha do participante, com novas dicas, exemplos e alertas sobre erros que zeram a prova.

Com esse material em mãos, a preparação fica muito mais estratégica. Agora que você já sabe como os corretores pensam, use isso a seu favor e transforme seu texto em um verdadeiro modelo nota 1000.

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